sábado, 23 de agosto de 2014

Relatório da reunião dos vigilantes e Pró-Reitores no Palácio do Planalto com Assessor Especial da Secretaria Geral da Presidência da Republica o Sr. José Lopes Feijó

Ocorreu no dia 19 de agosto de 2014 no Palácio do Planalto em Brasília reunião com Assessor Especial da Secretaria Geral da Presidência da Republica o Sr. José Lopes Feijó.

Também teve a presença de: Pedro Armengol, pela CUT Nacional; Mozarte Simões da Costa Junior, Coordenador Geral e do GT Segurança da Assufrgs e Direção da CUT-RS; Darci Cardozo, Fasubra; Wesley Marques da Silva, Diretor de Logística da UFU; Moacyr do Valle Junior, Assessor do Reitor da UFJF; Sérgio Eloir Teixeira Wotter, Pró-Reitor de Recursos Humanos da UFPEL; Pedro de Oliveira Silva, Pró-Reitor de Assuntos Administrativos da UFRRJ; Geraldino Barbosa, Coordenador Administrativo e Financeiro do Sindicato da UFSC; Telles Espindola, Coordenador de Segurança da UFSC; Marcos Wanderley Soares da Silva, Coordenador Jurídico do Sindicato da UFPE; Antônio da Silva Azambuja, Coordenador Geral do Sindicato da UFPEL; Paulo Ricardo Mendes Prestes, Coordenador Jurídico do Sindicato da UFPEL; Paulo Ricardo Voigt, vigilante da UFSM; Renato Luiz Evaristo dos Santos, vigilante da UFRRJ.

Pauta: Violência nos campi das universidades federais e abertura de concurso publico para a segurança orgânica das IFES.

A reunião teve inicio com o coordenador geral e GT Segurança da Asssufrgs e CUTRS fazendo um relato da situação da violência nos campi das universidades federais e o quanto aumentou o grau da periculosidade destas ocorrências, relatando que hoje os campi são verdadeiros comércios a céu aberto, e que em alguns campi existe até posto de gasolina e supermercado, isto atrai pessoas para dentro dos campi para cometer diversos delitos, devido à fragilidade da segurança estes delitos são até mais fáceis de acontecer, e que a segurança realizada dentro dos campi tem que ser uma segurança diferenciada pela característica de ser um ambiente acadêmico, relatou também a divergência que esta ocorrendo quanto o MEC e as universidades afirmarem que o cargo esta extinto, mas as notas técnicas que possuímos todas são categóricas que o cargo não esta extinto, mostramos algumas planilhas de custo de algumas universidades e alguns ofícios que alguns reitores enviaram ao MEC solicitando a abertura de concurso para vigilantes, mas não obtiveram resposta, todos os documentos foram entregue para o senhor José Lopes Feijó, inclusive um dossiê com mais de trezentas ocorrências geradas dentro dos campi das universidades federais.

O representante da CUT Nacional, Pedro Armengol, falou da importância em se ter uma segurança orgânica e que a abertura de concurso deve ser imediata, falou que entende que agora em uma época de eleição não é permitido à abertura de concurso, mas solicitou o comprometimento de se avançar no debate.

O Pró Reitor para Assuntos Administrativos da UFRRJ, falou que na Rural eles ainda não contrataram  vigilantes terceirizados, mas que não sabe até quando vão conseguir manter isto, falou da importância em ter pessoas qualificadas para atender o publico em geral, e que a abertura de concurso tem que ser imediato.

O Pró Reitor de Recursos Humanos da UFPEL, falou de sua preocupação com os diversos estudos que tem nas universidades e quanto fica frágil a segurança com a terceirização e também solicitou a abertura de concurso.

Os vigilantes presentes também relataram a dificuldade em dar segurança para a comunidade universitária no interior das universidades em que trabalham e que sem a abertura de concurso para a segurança quem vai sofrer com a violência é a comunidade universitária.

O representante da Fasubra, Darci Cardozo, falou da importância da abertura de concurso público para vigilante nas IFES, que a Federação esta apoiando esta luta, assim como a luta de toda a sua base, o diretor ainda fez a entrega de um documento elaborado pelos aposentados da base da Fasubra com suas reivindicações.

Após as falas, o senhor José Lopes Feijóo, enfatizou a importância da reunião, que ficou claro para ele a importância da abertura de concurso para vigilante, mas que não tinha como dar uma resposta no momento, "...não tem como fazer algo enquanto as eleições não se definirem", mas que enquanto isto iria falar com o MEC, AGU e MPOG sobre a divergência do cargo extinto ou não, que iria levar os documentos entregues a ele, sobre o cargo não estar extinto, e debater com o MEC o assunto. Disse, ainda, que após as eleições se caso ainda estiver no cargo, se comprometia em abrir uma mesa de debate reunindo MEC, MPOG, Fasubra, representante do segmento dos vigilantes e governo para debaterem sobre a violência nos campi e abertura de concurso público para vigilantes.

Mozarte Simões da Costa Júnior.
Coordenador Geral e do GT Segurança da Assufrgs e Direção CUTRS.
E-mail: mozarte1966@gmail.com
 

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