terça-feira, 12 de novembro de 2013

Ordem de reintegração de posse na USP é cumprida pela PM

A Tropa de Choque da Polícia Militar cumpriu na manhã desta terça-feira, 12, a ordem de reintegração de posse da reitoria da USP, ocupada desde 1º de outubro. Segundo a corporação, há poucos alunos no local e não houve confronto. A operação teve início às 5h30.

Após a desocupação, a polícia iniciou uma perícia para avaliar danos ao prédio. A Justiça determinou a reintegração de posse na segunda-feira, 4. 
(Foto: Estadão Conteúdo)

O desembargador Xavier de Aquino, da 2ª Câmara de Direito Público de São Paulo, disse que a ocupação da reitoria atrapalhava "o bom andamento da universidade". Em assembleia na quarta-feira, 6, os alunos decidiram permanecer no prédio.

A reitoria foi invadida depois de o Conselho Universitário da USP ter rejeitado as eleições diretas para reitor e vice-reitor. A eleição direta é a principal demanda dos estudantes.
(Foto: Estadão Conteúdo)Fonte: Yahoo

Segurança às avessas

Leher criticou segurança armada nos campi da UFRJ. Foto: Marco Fernandes - 26/09/2013

Roberto Leher (representante dos Titulares do CFCH) cobrou da administração central providências em relação ao episódio do assassinato de um jovem de 19 anos, faxineiro, no prédio do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ, por “um vigilante obviamente despreparado”. Outro episódio narrado foi a ameaça com arma em punho contra um estudante que participava de manifestação na Praia Vermelha. A presença de policiais munidos de fuzis nos bandejões localizados na Cidade Universitária foram lembrados por estudantes que assistiam à sessão no Consuni. Leher pediu a retirada imediata do policiamento armado nos campi da UFRJ.

O decano do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), Marcelo Corrêa e Castro, reforçou a preocupação com a situação. Segundo ele, no caso da Praia Vermelha, os receios são redobrados em função dos pacientes tratados pelo Instituto de Psiquiatria (Ipub). “A opção terapêutica do Ipub é de internação parcial. Eles recebem tratamento, mas circulam e convivem com a comunidade”. Corrêa e Castro relatou que, buscando informações junto à Prefeitura,foi informado que a liberação do porte de armas foi “um equívoco de termo de referência”, no contrato da prestação do serviço terceirizado. O docente solicitou o imediato desarmamento desses profissionais.

Enviado por: Renan Canuto - UFRRJ