quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Segurança da UFG é preso suspeito de assaltos no Campus II

MárciaSousa - aredacao.com.br 
Reprodução

Um segurança da Universidade Federal de Goiás (UFG) foi preso, na noite desta quarta-feira (25/9), suspeito de assaltar uma mulher, na manhã de ontem, no Campus II da Universidade, no Conjunto Itatiaia, em Goiânia. Segundo a Polícia Militar, Wesley Alves Rodrigues Pinto, 23 anos, teria rendido a vítima logo depois que ela saiu de uma agência bancária e entrou no carro, que estava estacionado dentro do campus. 

Ele roubou a bolsa da mulher, a chave do carro e fugiu a pé. Outros assaltos De acordo com o sargento Elício Vaz, um outro assalto na instituição de ensino havia ocorrido nesta mesma semana. No último sábado (21), três homens renderam o segurança que estava na guarita e roubaram a arma dele. Ao fazer a ligação de um crime com o outro, a polícia investigou qual segurança estava de folga no dia do primeiro assalto, chegando ao nome de Wesley, que já tem passagem na polícia por receptação de veículo roubado. Na casa do suspeito, a PM encontrou, além da arma roubada do segurança que estava trabalhando, os pertences da mulher assaltada nesta manhã, além de porções de drogas. O suspeito foi encaminhado para o 8º Distrito Policial de Goiânia.

Primeiro dia de seminário discute necessidade de concursos para vigilantes

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) sedia, até o próximo sábado, 28, o 22º Seminário Nacional de Segurança das Instituições Públicas de Ensino Superior (Ipes). O objetivo é discutir temas como segurança cidadã, direitos humanos, segurança em grandes eventos, meio ambiente, saúde do trabalhador e estratégias de potencialização da segurança nas Ipes, além de capacitar os profissionais da área.
Reitor anunciou investimentos de R$ 40 milhões em segurança neste ano (Foto: Alexandre Dornelas/UFJF)

A discussão que abriu o evento, na manhã desta segunda-feira, em auditório da Faculdade de Engenharia, foi principalmente sobre a terceirização do profissional. Segundo o membro da comissão organizadora local Moacyr Valle Júnior, é necessário que sejam realizados concursos públicos para a categoria. Pautas como melhor condição para o trabalho, treinamento profissional, novas tecnologias para auxiliar a segurança e cursos de capacitação também foram citadas hoje e serão discutidas ao longo do evento. “Somos uma cidade dentro de outra e, às vezes, é a cidade que está inserida dentro das universidades”, disse.
O reitor Henrique Duque também defendeu a criação de concurso público para o efetivo de segurança e adiantou que ainda neste ano serão investidos aproximadamente R$ 40 milhões para intensificar a segurança no campus. As intervenções incluem troca de iluminação, inserção de rede de comunicação e cerca de 1.200 novas câmeras de segurança e sensor com transmissão de imagens em tempo real.
“Se tivermos esses equipamentos sendo pilotados por servidores concursados com certeza a qualidade vai ser muito grande”, afirmou. As melhorias começam a partir de 1º de outubro, com previsão de término no próximo ano. Para outro organizador local Luiz Antônio de Oliveira, os investimentos foram precedidos de um estudo que aponta as necessidades da segurança do campus. “Esse investimento dará um retorno muito bom para a comunidade acadêmica e vai melhorar a segurança do campus”, disse.
Conforme Oliveira, para atender a comunidade universitária – um público específico -, é necessário que o funcionário seja muito bem preparado e concursado. Ao ser efetivo, o profissional terá adicionado a sua carga de responsabilidades, o fato de ser um agente público federal. Além disso, o plano de carreira serve como um estímulo à permanência do servidor. No caso da UFJF, Oliveira destaca que a instituição estimula massivamente o profissional, que tem total liberdade para solicitar cursos de capacitação, sendo que essa oportunidade não pode, por motivos legais, ser estendida ao terceirizado. Para o prefeito de  Bruno Siqueira (PMDB), é essencial que o serviço de segurança das universidades seja cada vez melhor e que isso só se dá com boa capacitação, condições necessárias de trabalho e concurso público.
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Mais de 300 vigilantes de todo o país participam do evento (Foto: Alexandre Dornelas/UFJF)
O secretário da Supervisão de Segurança da UFJF e coordenador local do evento, Mauro Luiz Dornella, enfatizou que o seminário promove a integração não só entre os participantes, mas também entre as cidades: “As universidades não são ilhas, por isso é vital discutir e pensar como os problemas sociais vividos pelas comunidades onde essas instituições estão inseridas podem afetá-las”. Essa integração também se dá em função da aproximação entre diferentes instituições, o que permite um intercâmbio maior de ideias e propostas que tenham sido eficientes em outras localidades. “Muitas vezes temos uma mesma ocorrência em universidades diferentes, por isso é importante incentivar o debate”.
O evento reúne mais de 300 profissionais da área de segurança física e patrimonial de universidades e órgãos públicos de todas as regiões do país. A expectativa é que cheguem mais delegações durante a semana. Além disso, representantes das Polícias Federal, Civil e Militar; da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra); do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino de Juiz de Fora (Sintufejuf), o reitor, o prefeito e os deputados federais Júlio Delgado (PSB) e Margarida Salomão (PT) compareceram ao seminário.
Atividades do dia
Ainda nesta segunda-feira, até 18h, haverá apresentação da Fasubra sobre conjuntura nacional em relação à categoria profissional. A manhã de terça, 24, será reservada para o debate acerca do projeto de segurança para as Ipes, das 8h às 9h30, e para a explicação a respeito dos programas de saúde para vigilantes dessas instituições. Em todos os dias, há programação de manhã e à tarde. No sábado, serão entregues os certificados de participação, e posse da nova coordenação a ser eleita na sexta.
Fonte: SECOM - UFJF

Suspeitos do latrocínio que vitimou vigilante da Asufub são apresentados pela Polícia Civil

Três homens foram indiciados pela Polícia Civil (PC) pelo latrocínio que vitimou o agente patrimonial Aguinaldo Leonel Claro, de 42 anos, no dia 10 de setembro. Dois dos suspeitos estão presos e a polícia ainda procura um terceiro envolvido. Todos ainda serão investigados pela possível participação em um esquema de roubo e desvio de mais de 20 armas de empresas de segurança em Uberlândia nos últimos 12 meses.

Tiago Cristiano de Oliveira, de 26 anos, foi detido na última sexta-feira (20), por meio de um mandado de prisão expedido pela Justiça. Ele também é segurança patrimonial e seria o autor dos disparos que mataram Aguinaldo Leonel. O outro suspeito, Moacir Neres Almeida, de 32 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Militar (PM), no dia do crime. Ele havia sido baleado durante a ação no clube da Associação dos Servidores da Universidade Federal de Uberlândia (Asufub), na BR-050, na saída para Uberaba.
Dois dos suspeitos estão presos e a polícia ainda procura um terceiro envolvido (foto: Vinícius Lemos)
De acordo com o delegado de homicídios Bernardo Pena Salles, ambos estavam acompanhados de mais um suspeito quando invadiram o clube com o objetivo de roubar a arma do vigilante, um revólver calibre 38. Agnaldo Leonel atirou contra eles e houve revide. O vigilante foi ferido e chegou a ser socorrido. Ele ficou internado no Hospital de Clínicas da UFU mas não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 11. O terceiro suspeito está foragido. A arma do vigilante morto foi encontrada no bairro Aurora, na zona leste da cidade, onde todos os suspeitos moram.

Nenhum dos presos quis falar com a imprensa durante a apresentação deles nesta quarta-feira (25). Thiago de Oliveira tem passagens por uso de documento falso e Moacir Neres, por tráfico de drogas.

Roubo de armas

A PC agora investiga a participação dos três em um esquema de desvio de armas de empresas de segurança patrimonial. Segundo Bernardo Salles, existe um grupo que age em Uberlândia e conta com a ajuda de vigilantes para dar falsas queixas de roubos de armas e depois vendê-las a outros criminosos.
Fonte: Correio de Uberlândia