domingo, 8 de julho de 2012

Após violência da PM, reitor da Unifesp reúne-se com estudantes

O reitor da Unifesp, Walter Albertoni, recebeu em 27/6 um grupo de estudantes do campus Guarulhos que, em 14/6, foi palco de mais uma violenta ação de soldados da Polícia Militar. Segundo relatos, a reunião foi demorada e o reitor ouviu atentamente os alunos.

Uma das principais preocupações dos vinte e dois estudantes presos naquela ocasião, e agora processados criminalmente, é que seja retirada a acusação de “formação de quadrilha”. O reitor teria mostrado disposição para fazer gestões nesse sentido. Outras reivindicações, como moradia estudantil e melhor acesso ao transporte coletivo, continuarão em debate. Nova reunião foi marcada para 2/7.

Anteriormente, Albertoni omitiu-se quanto aos acontecimentos em Guarulhos, onde vinha se deteriorando a relação entre estudantes e a coordenação do campus, em razão das precárias condições e de seguidos conflitos. Novo protesto, em 14/6, levou a coordenação a chamar a PM. Em reação a vaias e gritos hostis, os soldados praticamente arrancaram uma estudante do local onde se encontrava com os colegas, e depois retiraram-se, lançando bombas de gás e atirando nos outros estudantes com balas de borracha.

“Polícia Militar não combina com educação, com universidade._Nunca deu, não dá e nunca dará certo. Tivemos recentemente na USP casos também lamentáveis. A universidade é o espaço do pensamento livre, da crítica, do debate, do diálogo”, declarou o professor Luís Leduíno, pró-reitor de Assuntos Estudantis da Unifesp (Viomundo, 17/6). 

A Adusp emitiu nota a propósito do incidente, em que “condena o reiterado uso da força, por parte da Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo, a quem se subordina a PM, contra o movimento social em geral e o movimento estudantil em particular”.

Fonte: ADUSP
Enviado por: Mozarte - UFRGS

Governo e Ufal discutem ações para a segurança do campus de Arapiraca

Álvaro Machado garantiu que entre as medidas imediatas estão a colocação de cerca navalhada entre o presídio e a universidade 
O secretário-chefe do Gabinete Civil do Estado, Álvaro Machado, recebeu, na manhã desta quinta-feira (05), o reitor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Eurico Barros Lôbo, e o pró-reitor de extensão, Eduardo Lyra. O objetivo da reunião foi alinhar entre as duas instituições a viabilização dos compromissos firmados pelo Governo do Estado, e avalizados pelo Poder Judiciário, para o retorno das atividades no campus de Arapiraca.

Os compromissos foram acordados em uma reunião na sede do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), no último dia 25, com a presença do governador Teotonio Vilela, estudantes e professores da Universidade. Segundo Álvaro Machado, os compromissos se referem à locação de vagas no novo presídio que será construído no município de Craíbas, cujo término de construção está previsto para daqui a sete meses; à desativação do presídio de Arapiraca imediatamente após a locação de vagas; à doação da área do atual presídio para a Universidade; além do reforço da segurança no local.

A locação de vagas no novo presídio, conforme o secretário, abrangerá a totalidade dos reeducandos do presídio de Arapiraca. Machado garantiu o empenho do Governo no reforço da segurança. “As medidas mais imediatas serão as de reforço na segurança, por meio da aquisição de câmeras para o presídio, colocação de cerca navalhada entre o presídio e o campus e colocação de viatura policial durante todo o período de aulas, dentre outras medidas”, assegurou

Fonte: Tribuna Hoje
Enviado por: Mozarte - UFRGS