segunda-feira, 4 de junho de 2012

Em São Paulo: PM ou PC, quem mata mais?

Para aqueles que pensam que a Polícia Militar nos campi universitários pode ser uma boa alternativa para conter a violência nas IFES, na falta de seguranças concursados, é importante que além de conhecer a história da atuação dessa Instituição dentro dos muros das universidades, também leia a matéria abaixo, para depois ter condições de formar uma conclusão mais elaborada.

Um levantamento feito pela BBC Brasil evidenciou que a Polícia Militar de São Paulo matou seis vezes mais que a Polícia Civil em 2011. O estudo pode ser relacionado à recomendação do fim do sistema separado da PM, feita ao Brasil pelo Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU, no mês passado. 

A análise foi feita com base em informações passadas pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e levou em conta o número do efetivo tanto da Polícia Militar quanto da Civil e os homicídios cometidos em serviço por cada entidade. 

Ao todo, a PM matou 437 suspeitos, enquanto a Civil foi responsabilizada por 23 mortes. A Polícia Militar destacou que todas as mortes ocorreram durante o combate direto com os criminosos. Além disso, a PM usou como argumento o fato de ser responsável pelo policiamento ostensivo e preventivo, ao passo que a Civil tem seu trabalho voltado para investigações. 

O fim da Polícia Militar foi colocado em pauta durante a Revisão Periódica Universal, onde os países são submetidos a uma sabatina pela ONU. Na reunião, um grupo de 78 países elaborou recomendações ao Brasil a respeito dos direitos humanos e, dentre elas, destaca-se a extinção da PM. 

Fonte: Yahoo Notícias

Novas medidas de segurança para a USP

A Cidade Universitária, na zona oeste de São Paulo, vai ganhar plataformas elevadas de vigilância nos bolsões de estacionamento e nas entradas e saídas. A Universidade de São Paulo (USP) também vai instalar cancelas para pedestres no período noturno. As medidas fazem parte do plano que está sendo elaborado pela nova Superintendência de Segurança da Cidade Universitária.

Ainda não há prazo para que esses equipamentos entrem em operação, mas a ideia é que as plataformas elevadas deem um campo de visão de 360 graus para os vigias nos estacionamentos. As guaritas terão ainda sistema de holofotes com focos para guiar os usuários até seus veículos e também sistema de áudio por meio de caixas de som, que permitirá a comunicação entre a torre e os motoristas que estiverem no estacionamento.

Para entrar de madrugada, nos dias úteis, e à noite, no fim de semana, os pedestres terão de passar por barreiras duplas, como as que existem em garagens de prédios. A segunda só será liberada após o registro de um crachá eletrônico. “A entrada na USP não será modificada. Apenas haverá um controle maior”, explica o superintendente de Segurança, Luiz de Castro Junior.

No cargo desde março, o ex-coronel da Polícia Militar e mestre e doutor em Ciências Policiais está à frente das mudanças. Para desenvolver o projeto das plataformas elevadas, procurou técnicos da Escola Politécnica (Poli) e da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU).

Reforma

A antiga guarda universitária, formada por 380 vigias e agentes de vigilância, será reformulada. O grupo passará por curso de reciclagem, de postura e abordagem. Eles receberão treinamento específico para lidar com jovens, o maior público da USP. Uniformes, viaturas e motos ganharão novas cores, para a guarda ficar mais visível.

O site do campus na internet está sendo reformulado e, quando entrar no ar, terá uma nova ferramenta, onde a comunidade local poderá fazer online registros de eventos, em substituição aos antigos registros de ocorrências, confundidos muitas vezes com o boletim de ocorrência oficial da Polícia Civil.

Além disso, locais escuros vão receber reforço na iluminação e patrulhamento do lado externo pela Polícia Militar. As informações são do Jornal da Tarde.

Fonte: Yahoo Notícias/Jornal da Tarde