quinta-feira, 5 de abril de 2012

Segundo representante de vigilantes a legislação favorece ‘calote oficial’ das empresas de terceirização

O presidente da Federação Interestadual de Vigilantes (FITV), Vicente Lourenço de Oliveira, afirmou que a legislação atual tem favorecido o “calote oficial” das empresas de terceirização sobre o trabalhador. Ele participa de audiência pública para debater o tema, promovida nesta quarta-feira (4) pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

Em sua opinião, é preciso aprofundar o debate, para aperfeiçoar a legislação e conscientizar os setores empresariais, para melhorar as condições de trabalho do empregado terceirizado.

Já a consultora jurídica da Federação Nacional das Empresas de Limpeza Ambiental, Celita Oliveira Sousa, afirmou que não existe a terceirização de mão de obra, e sim a terceirização de quem administra.

Segundo a consultora, a situação mais preocupante no momento é a “irresponsabilidade de administradores públicos”, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, que terceirizam o trabalho e não fazem o pagamento em dia para as empresas. Além disso, observou ela, não há reajustes anuais conforme a convenção coletiva. Outro problema, disse, é que muitas empresas que trabalharam para esses órgãos públicos faliram.

O Senador Paulo Paim (PT-RS) assegurou que convidará os representantes da Caixa Econômica e do Banco do Brasil para debate sobre o tema na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), para que eles possam apresentar esclarecimentos sobre o assunto. 

Fonte: Cenário MT

Polícia Federal indicia reitor da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), por falsidade ideológica

A Polícia Federal no Rio Grande do Sul indiciou o reitor da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), Marcos Ziemer, e outras quatro pessoas por falsidade ideológica em um inquérito que investiga irregularidades no ensino à distância (EaD). Com sede em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, a universidade, que conta com 40 mil alunos em 12 cursos de EaD, é suspeita de aprová-los sem a correção das provas.

Em 2011, um ex-funcionário da Ulbra denunciou o esquema, que teria deixado de corrigir 100 mil provas de estudantes do EaD. O ex-pró-Reitor de Extensão e o ex-diretor-geral de Ensino são apontados como conhecedores e incentivadores da ilegalidade. A coordenadora dos cursos à distância e uma funcionária também participariam da fraude.

Em julho de 2011, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão, momento em que recolheu malotes de provas não corrigidas. O material foi encaminhado à perícia, que confirmou a irregularidade. Também há casos de alunos que foram aprovados mesmo tendo abandonado os cursos.

Após saber da denúncia, o Ministério da Educação (MEC) proibiu novos vestibulares para os cursos à distância. Na ocasião, a Ulbra foi instruída a refazer o seu EaD, porém ainda segue impedida de receber novos estudantes nessa modalidade. Dos 279 polos de apoio presencial em todo o País, 198 foram encerrados.

Caso sejam denunciados pelo Ministério Público Federal, os indiciados podem virar réus. A universidade informou em nota que aguardará ser citada e ter acesso ao relatório da PF para se pronunciar.

Na tarde desta quinta-feira, a reportagem tentou entrar em contato com a reitoria da Ulbra, mas ninguém atendeu às ligações. O reitor Marcos Ziemer foi nomeado para o cargo em abril de 2009, após o afastamento de Ruben Becker, acusado por funcionários de ser o responsável por inúmeras irregularidades administrativas.

A instituição passava por dificuldades. Em 2010, tinha R$ 3 bilhões em débitos tributários com a União e R$ 32 milhões com funcionários. Em abril de 2011, Becker, que estava no cargo há 36 anos, foi indiciado pela PF em um inquérito que apurava fraude em processo de execução fiscal da União.

EM UBERLÂNDIA, MAIS UM CAIXA ELETRÔNICO DENTRO DE FACULDADE É EXPLODIDO

Mais um caixa eletrônico foi roubado em Uberlândia. O fato foi registrado na madrugada desta quarta-feira (04 de abril) na Faculdade Pitágoras, que fica na avenida Vinhedos, bairro Morada da Colina, zona Sul de Uberlândia. O caixa teve a parte lateral arrancada e o dinheiro, cuja quantia não foi informada, levado.

O vigilante do local disse aos policiais que fazia ronda de rotina em um dos blocos quando foi abordado por três homens. Em seguida, os três suspeitos amarraram as mãos e os pés dele com uma fita adesiva e o deixaram trancado em uma das salas. O homem contou que os três ficaram no local por volta de uma hora e meia.

Além de terem levado o dinheiro do caixa, conforme o vigilante, a arma dele, um revólver de calibre 38 também foi roubada. Os três homens fugiram do campus da faculdade e só assim o vigilante conseguiu chamar a polícia. Foram feitos rastreamentos no local, mas ninguém foi localizado.

O capitão Davi de Brito Junior da Polícia Militar disse que a polícia tem feito acompanhamento dos casos e inclusive montou uma estratégia de intensificar o policiamento em locais onde há caixas eletrônicos isolados. “Pedimos que quando alguém ouvir qualquer barulho ou movimentação estranha próximo à esses equipamentos que liguem e informem a polícia”, disse.

A polícia acredita que essa seja uma nova modalidade de crime na região. O capitão informou que as polícias Civil e Militar estão trabalhando em conjunto para tentar identificar os autores. “Foram recolhidas imagens e dados. Repassamos para a Polícia Civil que dá continuidade ao trabalho”, disse o capitão. As investigações estão em andamento, segundo informou a PC.

Fonte: Correio de Uberlândia