terça-feira, 6 de setembro de 2011

Policiais do Batalhão de Choque estão prontos para retirar alunos do prédio da reitoria da UFF.


RIO: O clima é tenso na Universidade Federal Fluminense (UFF), onde cerca de 600 alunos continuam ocupando o prédio da reitoria. Do lado de fora, policiais militares do Batalhão de Choque estão prontos para retirar os estudantes. Um oficial de justiça também está no local com um ordem judicial para a desocupação. Um grupo de universitários está, neste momento, reunido com o reitor da universidade, Roberto Sales, para encontrar uma solução para o impasse.

Os universitários ocupam na reitoria há sete dias. Segundo uma nota divulgada pelos alunos, eles querem o fim de cobrança de taxas dentro da instituição, a finalização da moradia estudantil, a ampliação do restaurante universitário e a paralisação das obras da Via 100 e Via Orla, que devem remover dezenas de famílias de baixa renda que vivem no entorno da UFF.


Fonte: O Globo

AL: presos fogem e invadem universidade durante concurso público


Dez presos fugiram, na tarde deste domingo, do presídio Desembargador Luiz de Oliveira Sousa, em Arapiraca, a 102 km da capital alagoana. Após a fuga, os detentos invadiram o campus da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), vizinho à instituição penal, onde cerca de mil pessoas participavam de um concurso público para o Instituto Federal de Alagoas (Ifal).


Durante a ação, policiais cercaram a universidade e tentaram conter os fugitivos com disparos de armas de fogo e bombas de efeito moral. Assustados, os fiscais do concurso, para proteger os alunos, trancaram as portas e todos se deitaram no chão. Ninguém ficou ferido.


Segundo a Polícia Civil, que deve se pronunciar oficialmente sobre o caso amanhã, cinco presos foram recapturados. A Comissão Permanente do Vestibular (Copeve), responsável pelo concurso, anulou as provas e decidirá, também na segunda, uma nova data e um novo local para realizar os testes.


No ano passado, a Ufal já sofreu os efeitos de uma fuga. Durante o horário de aulas, os detentos fugiram do presídio, invadiram salas e vários tiros foram disparados. A violência levou os professores, em uma carta aberta distribuída ontem, a pedirem a construção de um muro de proteção na universidade.


"Construído em um terreno cedido, tendo um presídio ao centro, o campus de Arapiraca já inicia a sua trajetória em uma localização perigosa. Este perigo é multiplicado pela ausência de um muro que, ao menos, possa evitar a entrada dos disparos da segurança do presídio em situações de fuga", disseram os docentes. "No ano de 2010 vivenciamos um movimento de fuga e as marcas dos tiros estão até hoje em nossas paredes. As normas de segurança estabelecem que qualquer construção habitacional tem que estar, no mínimo, a 600 m de um presídio. O presídio dentro de uma universidade é uma tragédia pré-anunciada."

Fonte: Odilon Rios
Enviado por: Mozarte - UFRGS