sexta-feira, 22 de julho de 2011

Câmeras farão o monitoramento interno no câmpus da UFMS

A partir da semana que vem, a Cidade Universitária da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) passará a ter novos equipamentos de segurança. Câmeras de monitoramento serão instaladas em oito pontos da Universidade. 

Conforme a Gerência de Serviços Gerais, os equipamentos já foram instalados em quatro locais e estão em funcionamento. Nos demais, a instalação fica pronta até a próxima semana.

A entrada do Anfiteatro do Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS), agências bancárias e Concha Acústica, Departamento de História e estacionamento da antiga reitoria, além dos laboratórios do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CCET) já estão sendo monitorados.Os outros pontos que receberão câmeras são: entrada da Reitoria, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (Famez) e os fundos do prédio das Pró-Reitorias. Este último ponto vai contemplar, ainda, o Núcleo de Hospital Universitário (NHU).
De acordo com o gerente de serviços gerais da UFMS, professor Jair Sartorello, as câmeras vão auxiliar na diminuição da sensação de insegurança dentro do câmpus. "Vamos ter um monitoramento mais efetivo", garante.A central de monitoramento das câmeras está instalada no prédio da Segurança da UFMS, em frente às Pró-Reitorias. A equipe de segurança da Universidade tem, ainda, acesso às informações remetidas pelo software desenvolvido pelo Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI) para receber denúncias de sensação de insegurança no câmpus.
Ações em outras IFESNa Universidade Federal de Lavras (UFLA), em Minas Gerais, foi inaugurado no dia 29 de junho um posto da Polícia Militar. Segundo informações do site da Instituição, o posto também abrigará a central de videossegurança da UFLA. Operada por funcionários contratados da universidade, a central receberá as imagens de 215 câmeras, formando um sistema de segurança para o controle de acessos, movimentação de pessoas e inibindo atos de vandalismo. A administração da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no Paraná, investiu também em equipamentos de segurança. A monitoria feita por 130 câmeras ganhou 15 novos aparelhos Dome, com o alcance de 5 Km e capacidade de capturar imagens em 360 graus. No dia 25 de maio foi inaugurado o novo sistema de vigilância. Além de equipamentos para gravação e edição de imagens, novo sistema de computadores e dois novos monitores de 42 polegadas, o câmpus recebe a instalação de 11 quilômetros de fibra ótica para captação de imagens digitais.

21/07/2011

Proposta tipifica crime de fraude em concurso público


A Câmara analisa o Projeto de Lei 473/11, que tipifica o crime de fraude em concurso público ou em qualquer outro tipo de seleção pública, como o vestibular. A proposta, do deputado Roberto de Lucena (PV-SP), estabelece pena de reclusão de dois a oito anos, além de multa, para aqueles que forem condenados por esse crime.

Pela proposta, qualquer um que tenha fraudado o concurso pode ser condenado, seja candidato, membro de comissão, servidor público ou terceiro, mesmo sem vínculo direto com a seleção.

A proposta modifica o Código Penal (Decreto-lei 2.848/40). Atualmente, não existe no código uma norma penal específica que defina a conduta de fraudar concursos públicos. Esses casos têm sido enquadrados em outros crimes, como estelionato.

Para o autor do projeto, a medida irá melhorar o quadro de servidores públicos. "Essas fraudes resultam na condução ao serviço público de pessoas despreparadas e de caráter duvidoso, que compram o ingresso na carreira pública de quadrilhas especializadas em fraudar", disse.

Instrumentos tecnológicos
A proposta também prevê que, nos casos em que forem utilizados instrumentos tecnológicos para a execução de fraudes, as penas serão ampliadas em um a dois terços. Essa medida valerá não só para os casos de fraudes em concursos, mas também para outras fraudes previstas no Código Penal, como fraude para recebimento de indenização ou valor de seguro ou fraude no pagamento por meio de cheque.

No caso dos concursos, Lucena argumentou que a medida deverá facilitar a condenação de pessoas que geram e operacionalizam tecnologias para fraudes. "Os fraudadores de seleções para cargos públicos e para vestibulares buscam cada vez mais aperfeiçoar os métodos aplicados e fazem, em geral, uso de tecnologias caras e sofisticadas, que cada vez mais dificultam indícios de corrupção", observou.

Tramitação
A proposta foi apensada ao PL 1086/99, do ex-deputado Bispo Wanderval (SP), que equipara a fraude em concurso público ou vestibular ao estelionato. As propostas serão analisadas pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário.

Agência Câmara de Notícias     -     20/07/2011