terça-feira, 19 de julho de 2011

RS: bandidos roubam banco e trancam vigilantes em cofre


Três assaltantes roubaram na tarde desta segunda-feira uma agência do banco Bradesco na avenida Protásio Alves, bairro Vila Jardim, em Porto Alegre (RS). Segundo a polícia, os homens se passaram por clientes e anunciaram o assalto após o fechamento da agência, por volta das 16h. O gerente foi rendido, entregou uma quantia de dinheiro não divulgada e três vigilantes foram feitos reféns.
Um dos vigilantes ficou sob a mira dos assaltantes no saguão e os outros dois foram trancados no cofre da agência. Conforme a polícia, os reféns ficaram presos por 40 minutos e depois foram libertados. Os criminosos deixaram o banco em um Gol e levaram três revólveres dos seguranças e o computador com as imagens das câmeras de segurança da agência.
Fonte: TERRA

Bancos sofreram 838 ataques no País no 1º semestre, diz pesquisa


As agências bancárias brasileiras registraram 838 ataques em todo o primeiro semestre deste ano - 301 assaltos (incluindo sequestro de bancários e vigilantes) e 537 arrombamentos de postos de atendimento, agências e caixas eletrônicos (incluindo casos em que houve uso de maçaricos e explosões por dinamite). A média diária de 4,63 ocorrências fez 20 vítimas fatais, sendo que 11 foram mortas no caso conhecido como "saidinha de banco", quando o cliente é rendido por bandidos após sacar dinheiro em caixas eletrônicos.
Os dados são da primeira Pesquisa Nacional de Ataques a Banco, divulgada nesta segunda-feira pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), em Curitiba.
Segundo o estudo, São Paulo registrou mais ocorrências do tipo, com 283 ataques a banco. A maioria dos assassinatos relacionados também ocorreu no Estado: 12 mortes. Em segundo lugar em número de assaltos está a Bahia, com 61 casos, seguida do Paraná, com 56. O Amazonas foi o único Estado que não registrou ataques a bancos ou a clientes.
Os sindicalistas responsáveis pela pesquisa esperam que os bancos invistam mais em segurança. "A segurança bancária é tema mais importante até que questões salariais, porque envolve vidas. Os bancos não podem transferir essa responsabilidade para os clientes, proibindo, por exemplo, o uso de celulares dentro das agências", disse o presidente da CNTV, João Boaventura.
As confederações apresentaram algumas propostas para melhorar a segurança nos bancos. Uma delas é a isenção de tarifas de transferência de recursos, como forma de desestimular saques em dinheiro vivo, e a instalação de biombos ou tapumes entre a fila de espera e os balcões dos caixas.
Fonte: Agência Brasil

Vigilantes da Caixa Econômica entram em greve


RIO DE JANEIRO (O REPÓRTER)
Vigilantes da Executiva Service, empresa que presta serviços para a Caixa Econômica Federal, entraram em greve nesta segunda-feira (18). Eles alegam que não receberam salário, tíquete-refeição e vale-transporte. 
Por conta da paralisação, gerentes de algumas agências no Centro do Rio fecharam as portas dos bancos. Cerca de 400 vigilantes da empresa estão sem trabalhar.
De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes, Hamilton Braz, a categoria está reunida desde a manhã desta segunda na unidade central, na avenida almirante barroso, no Centro.
Os profissionais afirmaram que só vão voltar ao trabalho depois dos pagamentos devidos.

Proposta cria polícia universitária federal

Tramita na Câmara a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 38/11, da deputada Andreia Zito (PSDB-RJ), que cria a polícia universitária federal.

Atualmente, o texto constitucional prevê a existência das polícias federal, rodoviária federal, ferroviária federal, civil, militar e do corpo de bombeiros militar. Pela PEC, a polícia universitária será responsável pelo patrulhamento dos campi das 64 universidades federais, dos 38 institutos federais de educação e demais instituições federais de ensino.

A nova polícia também deverá coibir o tráfico de drogas nos campi e cuidar do patrimônio das instituições. Segundo a autora da proposta, os campi das universidades federais são "inseguros em sua totalidade" tanto para alunos, professores e funcionários, quanto para os demais usuários dessas instituições de ensino. Para justificar a medida, Andreia Zito citou crimes ocorridos em universidades federais nos últimos meses e o assassinato de um aluno no campus da Universidade de São Paulo em maio.

Tramitação

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania vai analisar a admissibilidade da PEC. Caso aprovada, será criada uma comissão especial para analisar o mérito da proposta. Em seguida, a matéria será votada em dois turnos pelo Plenário.
Agência Câmara de Notícias - 15/07/2011