sexta-feira, 3 de junho de 2011

CURSO INTELIGÊNCIA PARA GESTORES DE SEGURANÇA

Desconto de 8% para integrantes da Comunidade Especialista em Segurança (Informações http://www.illix.com.br)

Data: 28 e 29 de junho. Horário: 09h00m as 18h00m. São Paulo. Endereço somente aos inscritos.

Prover, por meio de embasamento conceitual, técnico e prático, a instrumentalização de operadores e gestores de segurança em metodologias de Inteligência – identificação de conhecimentos necessários, análise de dados, produção de informações, 
proteção de organizações e operação de Central de Inteligência.

Público Alvo

Profissionais de Segurança Pública e Privada que atuam em ambiente corporativo e empresarial.

Objetivos

Desenvolver habilidades essenciais em profissionais que necessitem desenvolver e analisar informações obtidas de fontes variadas. Aplicar técnicas de análise de dados para profissionais de segurança. Identificar necessidades de conhecimentos para atividades de Segurança. Conhecer o Ciclo de Produção de Inteligência. Operar uma Central de Inteligência. Identificar e avaliar ameaças. Adotar medidas de Contra – Inteligência com vistas às ações de segurança.

Conteúdo Programático

* Gestão de segurança e Inteligência
* Inteligência. Conceitos. Aplicações em Planejamentos e Gestão de Segurança. Uso de tecnologias em Inteligência e segurança
* Identificação de Necessidades de Informações para Gestão de Segurança. Fontes de dados e de informações.
* Avaliação de fontes. Validação de Informações. Avaliação de Ameaças. 
* Informações Operacionais, Táticas e Estratégicas. Estruturação e Operação de Central de Inteligência.
* Contra Inteligência e Contra Espionagem. Inteligência contra seqüestros

Palestrante:

O Prof. Dr. Marco Antonio dos Santos, especialista em Inteligência, ex-analista e operador de Inteligência Institucional, com várias passagens por órgãos de Inteligência e por operações CIE/EB (Centro de Inteligência do Exército). Esse curso já foi ministrado para operadores de segurança e Inteligência do BB, CEF, PF, BACEN, SEBRAE, PMDF, Detran / DF, , Correios, Petrobrás, Senado e Câmara Federal, entre outros clientes privados. Atualmente dirige a Prospect Intelligence, especializada em proteção de Ativos Humanos, Contra-Espionagem e Inteligência Estratégica. (www.prospectintelligence.com.br) 

Vigilante tem arma roubada e leva tiro

A mata, o rio e as vias de estradas ao redor do campus da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) foram pontos de perseguição policial, na tarde de ontem (2), após três homens abordarem um vigilante da universidade. Eles deram um tiro e ainda roubaram a arma da vítima. O tiro foi de raspão. O vigilante passou por curativo e foi liberado do Pronto-Socorro da 14 de Março, ontem mesmo.

O vigilante, identificado como Carlos Henrique, estava em uma área deserta, próxima da mata, quando três homens surgiram do matagal e fizeram a abordagem, já atirando. O vigilante também respondeu à altura, mas foi atingido na perna e deixou a arma cair. Com isso, os criminosos roubaram o revólver calibre 38 e retornaram para o matagal e fugiram.

Logo, Carlos Henrique foi socorrido por funcionários da universidade e levado para o Pronto-Socorro da 14 de Março, onde passou por curativo e foi liberado. Em seguida, ele acompanhou a polícia durante a perseguição pela universidade para tentar reconhecer os criminosos.
INSEGURANÇA

O vice-reitor da universidade, Paulo Santos, que está respondendo pela reitoria, explicou que a universidade está sendo alvo de constantes assaltos nos últimos meses. Para ele, isso se deve em virtude da dimensão da área e dos limites periféricos em que a universidade fica localizada. “Nós estamos em um local vulnerável, tem acesso livre pela estrada da Ceasa, pelo rio e pela Perimetral, ou seja, fica difícil de controlar e acaba ocorrendo esse tipo de situação”, justificou o vice-reitor.

Ele explicou que a universidade conta com seguranças que são funcionários públicos, mas devido ao alto índice de assaltos foi feito o reforço com a contratação de vigilantes terceirizados, mas em virtude desse acontecimento ele informou que o reforço vai ser maior. “Agora nós vamos ter que chamar mais homens para trabalhar, não podemos deixar que essas pessoas queiram nos intimidar”, assegurou.
BUSCA

Policiais militares, na tarde de ontem, efetuaram buscas na tentativa de encontrar os criminosos. O cerco foi montado pela mata, pelo rio e pela estrada do interior da universidade, mas até o final da tarde ninguém havia sido encontrado.

Fonte: Diário do Pará

Seminário vai discutir segurança nas escolas e uso de armas

03/06/2011


A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime realiza na próxima segunda-feira (6), a partir das 9 horas, seminário para discutir o uso de armas no País, a segurança nas escolas e a prática de bullying. O presidente da Câmara, Marco Maia, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, abrirão o evento, no auditório Nereu Ramos.
Pela manhã, a discussão será sobre bullying e segurança nas escolas. Com mediação da deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), haverá palestra do coordenador de Direitos Humanos do Ministério da Educação, Walisson Mauricio de Pinho, do comandante do 1º Batalhão Escolar do Distrito Federal, tenente-coronel Eduardo Leite Sousa, e de um representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
Às 14 horas, o seminário vai tratar do comércio e controle de armas e munições. O debate será coordenado pelo deputado Delegado Waldir (PSDB-GO) e terá participação do chefe do Serviço Nacional de Armas, delegado Douglas Saldanha, do diretor-institucional da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições (Aniam), Salésio Nuhs, da representante da Rede Desarma Brasil, Melina Risso, e de um representante do Exército.
O terceiro painel, às 15h30, será sobre a entrada ilegal de armas e munições em território brasileiro, com o diretor substituto de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, delegado Oslain Santana, e o coordenador-geral de Operações da Polícia Rodoviária Federal, inspetor Giovanni Di Mambro. A coordenação será do deputado Marllos Sampaio (PMDB-PI).
A campanha do desarmamento será tema do último debate, às 17 horas, mediado pelo deputado Alberto Filho (PMDB-MA). Falarão sobre o assunto a Secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, o assessor da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil, Benito Augusto Tiezzi, e o presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Família Brasileira, senador Magno Malta (PR-ES).
O seminário foi proposto pelo presidente da Comissão de Segurança Pública, deputado Mendonça Prado (DEM-SE).
Da Redação/DC
Com informações da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime.

Qual seria a função da Polícia no campus?


Pesquisadores discutem alternativas para a segurança na universidade e divergem sobre espaço da PM na Cidade Universitária

O Jornal do Campus ouviu autoridades e pesquisadores de segurança pública sobre a presença da Polícia Militar no Campus da USP e sobre propostas consistentes para solucionar a insegurança na universidade.

As autoridades ouvidas foram: Maria Glaucíria Mota Brasil, professora da Universidade Estadual do Ceará (UECE) e coordenadora do Laboratório de Direitos Humanos e Cidadania da UECE; André Zanetic, cientista político formado pela FFLCH-USP e autor da tese de doutorado A relação entre as polícias e a segurança privada nas práticas de prevenção e controle do crime; e Carlos Alberto Barbosa (Caio) Dantas, Pró-Reitor de graduação da USP de 1994 a 1997.

Jornal do Campus: Como ocorre a relação entre polícia militar e universidades brasileiras desde o fim da ditadura militar?
Maria Brasil: As relações sempre foram tensas entre polícia e universidades brasileiras, quer pela história de participação da polícia na repressão dos movimentos populares e sociais, quer pela participação direta da mesma nas práticas criminosas de torturas e assassinatos dos oposicionistas da ditadura; sendo muitos desses opositores professores e pesquisadores das universidades, essas lembranças ainda nos assombram.

JC: Você acredita que a Polícia Militar está preparada ou deve sofrer um treinamento específico para lidar e abordar estudantes e manifestações estudantis?
MB: A PM não está preparada para essa abordagem e, não vai ser apenas um treinamento que vai resolver o problema. A questão é mais complexa e diz respeito à constituição orgânica das forças militares como dispositivo de policiamento dos espaços públicos.

JC: Quais seriam as alternativas das universidades para o problema da segurança?
MB: O mais importante é tornar os espaços universitários centros de convivência, áreas de lazer e arte com alamedas, praças e ruas, iluminação e outras ações socioculturais que possibilitem a sensação de segurança individual e coletiva. As universidades não podem mais, em pleno século XXI, fechar seus portões aos setores marginalizados da sociedade brasileira. O desafio frente à insegurança é articular parcerias com diversos setores da sociedade por meio de diferentes políticas de intervenções político-
sociais.
André Zanetic: Não há uma solução única nem mágica. A questão da entrada ou não da PM no campus, por exemplo, é uma falsa questão. Em maior ou menor grau, as polícias civil e militar sempre fizeram parte do contexto universitário, e certamente continuarão fazendo. Para certos tipos de ações relacionadas ao crime e à segurança não existe outra força capaz de fazer frente. Toda a questão reside na articulação entre essas esferas, no nível em que cada uma participará em maior ou menor grau, e na adequada interrelação entre elas.

JC: A senhora é favorável à presença da Polícia Militar em campi universitários?
MB: No caso das Universidades Federais essa presença é vetada, cabendo à Polícia Federal atuar nas ocorrências de crimes nesses campi. De modo geral, eles têm contratado serviços de empresas de segurança para fazer a vigilância e garantir a segurança nos campi. No caso das Universidades Estaduais, há serviços de vigilância realizados por empresas de segurança e a solicitação para que carros da PM dêem apoio à vigilância no campus. Sou favorável que a PM dê apoio ao serviço de vigilância e segurança feito por civis nas universidades.

JC: Qual sua opinião em relação à presença da PM na USP, especificamente? E qual seria a melhor solução para a onda de violência vivida pelo campus da USP, em São Paulo?
MB: Como já estamos cansados de saber, segurança pública não se reduz a "caso de polícia". Precisam ser pensadas ações/políticas de curto, médio e longo prazo, capazes de alterar essa situação de insegurança que atinge a todos. O que está em jogo é a segurança coletiva, sem ignorar as liberdades individuais dos que vivencia os espaços acadêmicos. "Se o País não for para cada um, pode estar certo, não vai ser prá nenhum." A Universidade tem que se abrir para o seu entorno e construir suas redes de proteção social, a presença da PM no campus é um paliativo que não resolve o problema, apenas adia a sua resolução.

JC: A distância entre os prédios e a baixa luminosidade de algumas áreas da USP colaboram com a violência no campus?
Caio Dantas: Sim. O principal problema do campus da USP é a dispersão geográfica. Os institutos são muitos distantes e cercados por árvores e áreas mal iluminadas. Além disso, a ausência de instrumentos da universidade, como bibliotecas e secretarias, funcionando durante o período noturno colaboram para o crescimento da insegurança.
No meu ponto de vista, é muito mais racional utilizar os espaços dos barracões como uma praça de aula, que agruparia diversos institutos, do que a construção de outros prédios administrativos.

Fonte: Jornal do Campus USP
Enviado por: Marcelo Vargas

GOVERNO AUMENTOU GASTOS EM R$ 15,5 BI COM TERCEIRIZADOS

Em vez de reduzir o número de tercerizados no setor público, como manda o Decreto nº 2.271/1997, o governo elevou o contingente. Segundo dados do site Contas Abertas, em 2007 os gastos com esses trabalhadores foram de R$ 9 bilhões. Em 2010, mesmo com a determinação de que o ano passado seria o prazo final para trocá-los por servidores concursados, as despesas cresceram para R$ 15,5 bilhões. O desregramento chegou a tal ponto na Esplanada dos Ministérios que algumas pastas, a exemplo da de Esporte, gastam mais com esses prestadores de serviços do que com o pagamento do funcionalismo.

Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), divulgado nesta semana, constatou as irregularidades.

No último ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva, quatro ministérios e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) efetuaram mais gastos com terceirizados do que com trabalhadores concursados. Proporcionalmente, o Ministério do Esporte foi o campeão. Com o quadro próprio, ele desembolsou R$ 23
milhões. Com os terceirizados, o gasto foi mais de quatro vezes maior, chegando a R$ 97 milhões em 2010.

No Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, as despesas com tercerização atingiram R$ 85 milhões — a folha dos servidores consumiu R$ 46 milhões. No Turismo, os desembolsos com os prestadores de serviço foram 15,7% maiores do que os com o funcionalismo. Na Pesca e Aquicultura, 51,8% superior; e no CNJ, 52,6%.

;O que se percebe, portanto, é que, a despeito do prazo inicialmente definido para que os órgãos e entidades federais eliminassem de seus quadros empregados terceirizados de forma irregular, em março de 2011 ainda existem quase 18 mil empregados nessa condição constatou o TCU.

A maioria dos funcionários irregulares encontram-se nos Ministérios da Educação (8.844 terceirizados), da Saúde (4.083) e do Meio Ambiente (1.474), segundo dados do relatório de contas do TCU.

O Correio procurou o Ministério do Planejamento, questionando os gastos com os prestadores de serviços no governo e o descumprimento da legislação e das recomendações do Tribunal de Contas. Até o fechamento desta edição, entretanto, não tinha obtido resposta.

Sem consenso sobre fator previdenciário

Não houve acordo ontem na reunião entre representantes do governo e centrais sindicais a respeito da proposta para substituir o fator previdenciário. "O consenso já esteve mais perto. Agora está mais longe", resumiu o ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho. Para as centrais, ainda não está claro se o governo defende a proposta de se criar a idade mínima para a aposentadoria ou se fica valendo a soma dos anos de contribuição mais a idade do beneficiário que seria de 85 para as mulheres e 95 para os homens. A CUT defende a proposta da fórmula 85/95. Garibaldi comprometeu-se a realizar uma reunião com os ministérios da Fazenda e do Planejamento, além da Secretaria-Geral da Presidência da República, para trazer uma proposta clara e definitiva para as centrais.

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE - 03/06/2011
Enviado Por: Dino Simões - UFSM