terça-feira, 26 de abril de 2011

GREVE DE VIGILANTES: Processo vai para o Ministério Público

Sul Fluminense

O processo de dissídio de greve iniciado pelo Sindicato das Empresas de Segurança Privada e Cursos de Formação do Estado do Rio de Janeiro contra a Federação dos Vigilantes do Estado do Rio de Janeiro foi enviado para o Ministério Público do Trabalho (MPT), para que o órgão emita um parecer sobre o caso. Só depois desse parecer o Tribunal Regional do Trabalho poderá julgar a legalidade da greve. Se o movimento for considerado ilegal, os vigilantes terão de retornar ao trabalho, mas se a sentença favorecer os vigilantes, a greve só terminará com um acordo ou com uma sentença do TRT.

Com a greve sem previsão de término, usuários de serviços bancários da região continuavam, ontem, a lotar as casas lotéricas e os caixas automáticos na tentativa de pagar contas e fazer saques e depósitos. Apenas empregados de empresas de grande porte têm a oportunidade de ter acesso às agências no interior das empresas, já que os serviços de segurança, nesse caso, são fornecidos pela empresa que "hospeda" o banco.


Esse é o caso do controlador de produção Kilber Lopes Tavares, que trabalha na MAN e tem acesso à agência bancária que fica no interior da indústria. Mesmo assim, Kilber e sua mulher, Vanessa Tavares, estavam ontem na fila de uma casa lotérica na Vila santa Cecília, em Volta Redonda: "Precisamos pagar algumas contas que o banco que funciona dentro da empresa não pode receber", disse Kilber. Segundo ele, um dos problemas mais sérios é com o IPVA: o imposto é pago no Banco Itaú, e não é possível fazer o pagamento nos caixas automáticos, a não ser que o pagador seja cliente do banco. "Se essa greve não terminar, vai passar a data de vencimento e não vamos conseguir fazer o pagamento do imposto", disse Vanessa.

O casal já tem enfrentado também dificuldades para sacar dinheiro em caixas automáticos, principalmente nos fins de semana: "tem faltado dinheiro às vezes, embora o banco em que tenha conta tenha aumentado o valor do saque que pode ser feito a cada dia" , afirma Kilber.

O problema já havia sido levantado anteontem pelo presidente do Sindicato dos Vigilantes do Sul Fluminense, Rosemar Rodrigues. Ele disse que a falta de dinheiro acontece porque a distribuição do dinheiro às agências bancárias é feita através do Banco do Brasil, que também funciona precariamente devido à paralisação.- Como as pessoas estão usando os caixas eletrônicos com mais frequência, e levando em conta que a distribuição de dinheiro à agências também não está normal, já era esperado que caixas eletrônicos começassem a ficar impossibilitados de atender a operações de retirada - afirmou Rosemar.

A Justiça do Trabalho determinou que 30% dos vigilantes permaneçam em seus postos e que haja pelo menos um profissional em cada agência bancária. No entanto, isso só é suficiente para garantir que sejam executados serviços internos nos bancos, como a manutenção dos terminais de auto-atendimento. Só em Angra dos Reis, Rio Claro e Paraty as agências bancárias estão funcionando, porque o sindicato de vigilantes que tem base nesses municípios fechou no ano passado um acordo válido por dois anos com as empresas de segurança.


Confira as cidades onde os bancos estão fechados

Volta Redonda
Barra Mansa
Barra do Piraí
Pinheiral
Piraí e Arrozal
Resende
Itatiaia
Porto Real
Quatis
Mendes
Paty do Alferes
Miguel Pereira
Vassouras
Valença


Cidades onde os bancos estão abertos

Rio Claro
Angra dos Reis
Paraty

Após feriado, armas de vigias desaparecem de agência do Banpará em Marabá

Portal ORM



BELÉM - Três armas de vigilantes que trabalham na agência do Banpará, em Marabá, desapareceram durante o feriado prolongado da Semana Santa. Quando os vigilantes chegaram para trabalhar, na manhã de segunda-feira, não encontraram os três revólveres calibre 38, usados pela equipe. A gerente do Banpará de Marabá, Dulce Carvalho do Vale, disse ao delegado Ikeda Beltrão, da Polícia Civil, que não foi identificado nenhum sinal de arrombamento nas portas da agência, nem mesmo na sala onde os vigilantes guardam as armas.

Os três vigilantes também prestaram depoimento à Polícia Civil. O delegado investiga se houve facilitação dos agentes ou de outros vigilantes que trabalharam na agência recentemente.

Bandidos invadem e levam armas de curso para vigilantes

Ao todo, foram roubadas seis armas e várias munições que eram utilizadas no treinamento


Durante a madrugada desta terça-feira, 26, bandidos arrombaram a sede de um curso de preparação para vigilantes que fica no bairro do Farol. Segundo as informações da Polícia Militar, os homens levaram seis armas do local.
A PM já solicitou as imagens do circuito interno para tentar identificar os suspeitos. Foram roubadas uma pistola calibre 380, uma espingarda calibre 12 e quatro revólveres, além de munições.
As armas eram utilizadas para o treinamento  dos vigilantes. Nenhum suspeito ainda foi preso.

GANGUE DO CAIXA ELETRÔNICO ATACA E DEIXA 5 VIGILANTES NUS

De: O Liberal


Os cofres de três caixas eletrônicos da empresa KS Pistões, em Nova Odessa, foram abertos por uma quadrilha, domingo, que rendeu pelo menos 15 pessoas que trabalhavam no local. Cinco vigilantes foram deixados nus em uma sala. A quantidade de dinheiro levada não foi divulgada. Os bandidos levaram, também, quatro revólveres de calibre 38, dois coletes à prova de bala e 46 munições de calibre 38. Os bandidos não foram identificados.

A ação foi planejada, conforme avaliação de policiais. Três dos bandidos chegaram à empresa no início da madrugada, estavam uniformizados e usando crachás de dois ex-funcionários e de um trabalhador que está em férias, segundo a polícia. Um dos vigilantes abriu o portão e foi rendido por dois que estavam armados com pistola e um deles ainda tinha uma arma semelhante a uma metralhadora.  Outros bandidos, então, entraram na fábrica, que fica na Rodovia Arnaldo Júlio Mauemberg, que liga Nova Odessa à Rodovia Anhangüera.

Os assaltantes fizeram uma varredura na empresa e todas as pessoas que trabalhavam foram dominadas.  Um eletricista entrou ficou em estado de choque por causa das ameaças que sofreu. Os bandidos abriram os cofres dos caixas do Banco Santander com utilização de maçaricos. A quadrilha fugiu em um Astra, num Fox e em duas motos. Até ontem, os ladrões não tinham sido identificados. Os policiais começaram a ouvir o depoimento das pessoas mantidas reféns pelos assaltantes. As pessoas, cujos crachás foram usados pelos bandidos, também serão convocadas para prestar esclarecimentos.

Artigo: Segurança Privada

O medo da violência fez o número de empresas de vigilância no Brasil crescer em 56% entre 2000 e 2004. Preocupação maior, no entanto, é com as empresas clandestinas, que, despreparadas e muitas vezes até mal-intencionadas, superam em número os vigilantes legalizados. Temos como saber se uma empresa de Segurança é clandestina e na veracidade da clandestinidade ou não temos como descobrir e a quem denunciar. O palestrante começou: citando os objetivos, em seguida seguiu com um sumário e os problemas enfrentados pelas empresas de segurança. No sumário colocou: Histórico, definição, legislação e atividades. Na introdução falou sobre os problemas que estão ligados Diretamente com a violência nos duas atuais. Falta de uma política de saúde, de educação e de segurança pública. Estas três atividades estão sendo esquecidas e devem ser mais bem exploradas. A segurança privada é o ramo que trata exclusivamente de medidas de proteção para corporações ou indivíduos. Existe uma grande "zona cinzenta" que permeia e delimita as atividades da segurança privada e da pública e acabam criando conflitos entre essas duas atividades. Em muitos casos, o usuário confunde as funções de cada atividade imputando responsabilidades equivocadas em cada sistema. Justamente para adaptação de métodos aplicados os dois sistema batem de frente constantemente colocando assim talvez os dois profissionais em pé de guerra, mas teriam grandes virtudes se aliados e compreendidos de fatos que trabalham com a mesma meta expandir a paz.
Segurança bancária, de eventos, de lojas, são alguns tipos de segurança privada. Segundo informação do expositor a segurança privada surgiu em 1852 e foi criada por Henry Wells e William Farco. As empresas de Segurança Privada têm como objetivo primordial exercer uma atividade de vigilância patrimonial – restrita aos limites da casa/empresa que contratou o serviço, visa proteger as pessoas e o patrimônio do local; - escolta armada – visa proteger o transporte de carga ou de valores; - transporte de valores; - segurança pessoal; e - formação e treinamento. Para reprimir e prevenir o crime algumas políticas são necessárias, entre elas: políticas de segurança; Políticas Sociais e Ações Sociais. O governo deve investir maciçamente em saúde pública, educação e na segurança e combate a criminalidade. São consideradas atividades de segurança privada: - vigilância patrimonial – restrita aos limites da casa/empresa que contratou o serviço, visa proteger as pessoas e o patrimônio do local; - escolta armada – visa proteger o transporte de carga ou de valores; - transporte de valores; - segurança pessoal; e - formação e treinamento. Apenas empresas autorizadas pela Polícia Federal podem fazer segurança privada (autônomos e/ou cooperativas não são permitidos).
Entre outros requisitos, é exigido:- que proprietários e dirigentes sejam brasileiros e não estejam envolvidos em inquéritos policiais ou tenham sido condenados criminalmente; - que a empresa possua contrato social específico e não realize outras atividades; - a contratação do número mínimo de vigilantes habilitados exigido para cada tipo de atividade, e de seguro de vida para todos; - que a empresa tenha veículos e instalações adequados, incluindo local seguro para armas e munições; - que a empresa também tenha, para ela própria, serviço de vigilância patrimonial ou equipamentos de segurança que funcionem ininterruptamente; - que a empresa mantenha livros de registro e controle de armas e de munições; - no caso de escolta armada e segurança pessoal, que a empresa tenha sido autorizada há pelo menos um ano para fazer vigilância patrimonial ou transporte de valores. Em caso de prestação de serviço de segurança não autorizado, além do encerramento da empresa, seus sócios, diretores e clientes estão sujeitos a processo criminal. Já as empresas de segurança eletrônica, que instalam e/ou monitoram sistemas de alarme, não são regulamentadas ou fiscalizadas pela Polícia Federal. As empresas de segurança privada surgiram no Brasil em 1969, e foi regulamentada pelo decreto Lei nº. 1.084 de 09 de novembro de 1969 e Decreto Lei nº. 1.103 de 03 de março de 1970. Hoje estão regulamentadas pela Lei 7.102, de 20 de junho de 1983.
Explicitou o palestrante que a segurança pública é dever do Estado, como prevê o Art. 144 da Constituição brasileira. A Segurança externa está definida como de responsabilidade das FFAA (Forças Armadas), Exército, Marinha e Aeronáutica. A segurança privada refere-se à vigilância e segurança do patrimônio. Correspondem ao desenvolvimento e bem-estar do país. A segurança privada para funcionar com suas empresas deve possuir documentos regulamentados, e que não haja nenhuma pendência judicial e passa por controle da Polícia Federal. Departamento de Polícia Federal, Ministério da Justiça e Segurança Pública são órgãos controladores e fiscalizadores. Nas atividades deve haver um acompanhamento rido da Polícia federal. Outro assunto debatido e de assaz importância foi à formação profissional dos vigilantes com formação específica, treinamento especializado com 160 h aulas e treino específico. Profissional tem que ser habilitado - O candidato a vigilante deve ser brasileiro, maior de 21 anos, ter concluído a 4ª série do ensino fundamental e: - ter sido aprovado em curso de formação que esteja dentro do prazo de validade (esses cursos têm validade de dois anos e duração de 120 horas, e só podem ser ministrados por empresa autorizada); - ter sido aprovado em exames de saúde e de aptidão psicológica; - não ter condenação criminal ou registros de indiciamento em inquérito policial ou que esteja sendo processado criminalmente; - estar em dia com as obrigações eleitorais e militares; - possuir CPF e carteira de trabalho.
A cada dois anos o vigilante precisa fazer curso de reciclagem e novos exames de saúde, pago pela empresa. O exame psicológico deve ser aplicado por profissionais previamente cadastrados pela Polícia Federal, que registra os vigilantes aptos a exercer a profissão e emite a Carteira Nacional de Vigilante, de uso obrigatório. As empresas ainda fornecem todo o equipamento exigido para o exercício da atividade, incluído o uniforme. Policiais são - proibidos de fazer segurança privada e serem proprietários de empresa de segurança, bem como exerceram nas horas de folga estes serviços e os que executam não tem vínculo nenhum e é uma atividade irregular chamada no meio policial de “bico”. Existem as empresas clandestinas que oferecem serviços mais barato, mas não oferecem garantia nenhuma, nem para seus funcionários. Quem contrata clandestino aumenta os próprios riscos. A promotora de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal, Ruth Kicis Torrents Pereira, alerta: vigilância clandestina pode significar, em vez de mais segurança, um aumento significativo dos riscos para quem contrata e para os vizinhos. "Trata-se de colocar para vigiar nosso patrimônio e nossa família uma pessoa que porta arma ilegalmente, da qual não sabemos os antecedentes ou se tem a formação adequada e que já está cometendo um ato ilegal ao prestar o serviço. Que confiança - podemos ter nessa pessoa?” Estudo da socióloga e advogada Carolina de Mattos Ricardo cita alguns números: há 1,3 milhões de vigilantes cadastrados, mas somente 333 mil atuam legalmente.
Ela estima que grande parte dos que não estão nas empresas trabalham como clandestinos. Também o porte de armas preocupa: para os 333 mil vigilantes existem apenas 16 mil armas cadastradas. Os dados contabilizaram ainda, entre janeiro de 2001 e setembro de 2003, 7.377 ocorrências criminais envolvendo seguranças privados na cidade de São Paulo: 26% foram de ameaça, 20% de lesão corporal dolosa, e 10% de porte ilegal de arma. O vigilante privado tem direito a prisão especial no caso de problemas em serviço, mas fora dele não pode armado, pois o porte de arma é uso exclusivo em serviço. A Portaria Interministerial nº. 12 D. O. U (Diário Oficial da União) de 22/02/2001. Vigilante só pode atuar em legítima defesa - O vigilante atua em nome de um particular e têm direitos e deveres iguais aos de qualquer cidadão. E só pode usar a força em legítima defesa sua, daquele que o contratou, de outra pessoa ou do patrimônio que deve vigiar. Ele não pode: – fazer ronda na rua (em áreas públicas, apenas os policiais podem atuar); – abordar pessoa ou atuar fora do ambiente para o qual foi contratado; – interrogar ou revistar (a revista é permitida no caso de ser condição para entrar no local vigiado – como boate, show etc.); – agredir ou imobilizar; – reter documento. Caso o vigilante trabalhe em uma loja, por exemplo, e perceba que alguém está tentando levar produto sem pagar, ele pode pedir que essa pessoa o acompanhe a local reservado e devolva o que pegou.
Mas se ela recusar-se, o vigilante só pode fazer duas coisas: chamar a polícia e trancar as portas, impedindo que a pessoa fuja até que a polícia chegue. Esse, aliás, é - um direito e um dever de todo cidadão. Ao presenciar um crime (roubo ou atropelamento, por exemplo) em que o autor tenta fugir, sempre que possível se deve reter o criminoso até a chegada da polícia, sem, é claro, agredi-lo de qualquer forma. Vejam pelas nuanças aqui citadas que o vigilante tem que conhecer a fundo suas atribuições para não cometer bobagens e muitos casos acima citados acontece com seguranças não privados. Citou o Cel. EB Francisco de Assis que medidas para melhorar a segurança privada precisam ser tomadas. Nova visão do profissional de segurança (estenótipos, perfil, salário, sindicato, legislação e exigência do segundo grau completo) – A capacitação do profissional é indispensável. Alguns pisos salariais de seguranças: Ceará R$ 616,00; Maranhão R$ 580,00; Pernambuco R$ 534,10; Amazonas R$ 550,00; Minas Gerais R$ 870,00; São Paulo R$ 890,00; Rio de Janeiro R$ 690,64; Santa Catarina R$ 638,07. Quem paga melhor é o estado do Paraná com aproximadamente R$ 950,00. Alguns dados estatísticos no Brasil: 1.600 empresas de segurança são cadastradas na Polícia Federal com um efetivo de 500.000 homens e funcionam clandestinamente 4.500 empresas com 600.000 homens. (Fonte Fenavest). No nosso Estado estão cadastradas apenas 52 empresas de segurança privada, 4 de transporte de valores e 4 de formação de vigilantes totalizando um efetivo de 9.500 homens.
Aqui no Ceará existem certa quantidade de empresas irregulares funcionando. (Fonte: Sindesp-Ce). O Estatuto Nacional de Segurança Privada - Está tramitando na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 2.198/07, que revoga as leis 7.102/1983, 8.863/1994 e 9.017/1995 e define um marco regulatório para o setor. Entre outras mudanças, o projeto estabelece pena de detenção de seis meses a dois anos, além do pagamento de multa de cinco a 50 salários mínimos para os contratantes dos serviços irregulares. A proposta prevê também mais rigor na fiscalização. As empresas clandestinas e regulares representam o triplo do efetivo do Exército Brasileiro. A função de vigilante autônomo não existe. Todo vigilante precisa de habilitação profissional. Alguns policiais civis e militares fazem este tipo de policiamento, mas como citamos anteriormente nada mais é do que “bico” e muitos deles já perderam a vida nesse mister. Um adendo ao relatório: “Os custos com segurança privada no Iraque já custaram aos americanos cerca de 6 bilhões de dólares, segundo um relatório que deverá ser divulgado nesta quinta-feira. O valor engloba despesas com guarda-costas de diplomatas, autoridades iraquianas, tropas e trabalhadores na reconstrução do país.
O valor representa 12% do total de gastos realizados pelos Estados Unidos na reconstrução do Iraque, disse à agência de notícias Associated Press o Inspetor Especial Geral encarregado do assunto, Stuart Bowen. Esse valor estaria em 50 bilhões de dólares. Também está incluído no cálculo o pagamento de segurança a empreiteiras e o aconselhamento na questão de seguridade. Como as agências governamentais no Iraque não são obrigadas a fiscalizar o quanto é gasto com segurança no país, esses números só puderam ser obtidos através de pesquisas em arquivos do Departamento de Estado e da Agência do Departamento de Defesa americano para o Desenvolvimento Internacional, entre outras fontes. “O levantamento ainda não foi concluído, portanto o valor ainda pode subir.” Abusos e serviços ilegais devem ser denunciados - Adelar Anderle, delegado da Polícia Federal responsável pelas normas e fiscalização de segurança privada no país, orienta: "para denunciar serviço de segurança ilegal, procure a Superintendência da Polícia Federal e o sindicato de vigilantes do seu estado”. No entanto, quem se sentir vítima de abuso tem o direito de:- registrar queixa na delegacia mais próxima do local do incidente – tanto o vigilante quanto quem o contratou responderão a processo criminal por constrangimento ilegal ou outro crime que houverem cometido (agressão, assédio etc.); - procurar um advogado ou a defensoria pública e entrar com processo pedindo indenização pelos danos sofridos.
No caso de policiais, o melhor é procurar o Ministério Público e fazer a denúncia, ou a corregedoria de polícia competente. É de bom alvitre que contamos com certos detalhes expressivos e importantes do endereço eletrônico:http://www.mpdft.gov.br/Orgaos/cidadao/Noticias/jsenadosegpriv.htm/ Pode-se falar também em Videomonitoramento que é lei no Distrito Federal. A instalação de câmeras de vigilâncias tem ajudado a descobrir o autor (es) de vários crimes. As medidas para melhorar a Segurança Privada são indispensáveis e vai da capacitação profissional, na qualidade humana, no investir e priorizar, atingir todos os níveis; consumidores mais exigentes, concorrência mais acirrada e a indústria mais moderna. A diferença primordial está no ser humano. Fiscalização mais efetiva com interligação com as Polícias: Federal, Civil e Militar, conscientização de segurança – continuidade de negócios, utilização de especialistas (consultores) na conjuntura atual e contratar profissionais e empresas idôneas. Continuidade dos negócios: 43% das empresas não reabrem depois que fecham e 29% abrem e normalmente fecham em dois anos de atividades. Aquelas que passam 10 anos sem setor de informática perdem seus dados. Nas gestões de segurança podemos enumerar; Crimes contra o patrimônio na grande Fortaleza; 1- Furto a estabelecimentos comerciais 1.604-1510; 2-furto a banco 3-1; 4-furto a pessoas 2.438-2555; 5-furto a residência 4.014-4.132; 5- Furto a veículos 4.117-3.011; 6-Roubo a banco1-0; 7-roubo a Carro Forte 1-12; 8- roubo à farmácia 164-341; 9-roubo à pessoas 18.913-17.768; 10- roubo a postos de gasolina 143-232. Reconhecimento da importância econômica da atividade de segurança: A segurança influencia a economia; as empresas se instalam onde é mais seguro; no Rio de janeiro nos últimos dez anos triplicou o sistema de segurança eletrônica. SIESE (RJ) Sindicato. 100 firmas trabalham no comércio de produtos de segurança, 200 firmas em andamento, 200 câmeras no RJ (Rio de Janeiro) gravaram 1.305 ocorrências entre assaltos, atropelamentos e assassinatos.
Faturamento: no ano de3 2.005 houve um faturamento de mais de 9,13 bilhões (dados SEVESP) e passou das 150 mil câmeras no Brasil, no ano de 2.006 para 700 mil. Já os equipamentos segundo a ABESE no mercado nacional representam um total de US$ 1.130 bilhões, crescimento de 2.008 em 10%. . Já existe no Brasil faculdade com curso de graduação em Segurança Privada. Segundo fonte do jornal (jornale) de Curitiba – Vigilância eletrônica opera no vácuo da lei – matéria da jornalista Rosiane Freitas de 11/11/2007. Setor não é regulamentado pela PF e busca inclusão na lei da segurança privada. O setor da vigilância eletrônica, sistema no qual a empresa instala e monitora equipamentos e alarmes na propriedade do cliente, atua num vazio criado pela legislação que regula as empresas de segurança privada. “Isso não significa que as empresas sejam ilegais”, diz o presidente do Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (SIESE-PR), Rogério Alberto dos Reis. Para o Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região (Sindvigilantes), o problema do setor é a atuação de vigilantes no acompanhamento das ocorrências registradas pelos alarmes. “Quando o alarme dispara, quem vai ver o que está acontecendo? Um vigilante. Ou alguém que não têm - preparo para a função”, defende João Soares. “Quem acompanha o alarme é um monitor de sistema eletrônico. Não é um vigilante”, responde Reis. O Sindvigilantes aponta diversas empresas de segurança eletrônica que atuariam ilegalmente. “Nós registramos pessoas contratadas por essas empresas armadas, com coleta à prova de balas, atuando de forma irregular”, diz. Andar armado em via pública é contra a lei. “O vigilante só pode estar armado dentro de seu setor de serviço, nos limites da propriedade que ele foi contratado para proteger”, explica João. A Polícia Federal não considera as empresas de segurança ilegais porque elas não atuam com seguranças armados. Segundo a Delegacia de Controle da Segurança Privada, a lei determina o registro de empresas em quatro situações: vigilância patrimonial, escolta armada, transporte de valores e segurança pessoal. Consideramos a palestra do Coronel do Exército Francisco de Assis e Sousa como muito boa.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES
Jornalista, Radialista,Gestor de Empresas(Administração), Bacharel em Segurança Pública, Acadêmico de Letras, Membro da ACI(Associação Cearense de Imprensa). Site: Artigonal

Senado analisa projetos que combatem o 'bullying'

A ocorrência de intimidações e agressões no ambiente escolar, prática conhecida como bullying, é tema de três projetos em tramitação no Senado. O assunto voltou a chamar a atenção por causa da suspeita de que o autor do ataque que matou 12 estudantes de uma escola pública no bairro de Realengo, na quinta-feira (7), possa ter sido vítima de bullying.

O mais recente dos projetos, PLS 228/10, de autoria do senador Gim Argello (PTB-DF), altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) para incluir entre as incumbências dos estabelecimentos de ensino a promoção de um ambiente escolar seguro e a adoção de estratégias de prevenção e combate a intimidações e agressões. No projeto essas práticas estão abrigadas sob o termo bullying, importado do inglês.

A matéria, que teve como relatora a ex-senadora Fátima Cleide (PT-RO), foi redistribuída na nova legislatura, ficando a cargo do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). O projeto será examinado em decisão terminativaÉ aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis. na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).

O projeto define o bullying como um conjunto de ações recorrentes de intimidações e agressões, perpetradas sem motivação aparente contra uma mesma vítima. Para Gim Argello, caracteriza-se como bullying "extenso leque de comportamentos violentos observados sistematicamente nas escolas - e também em outros ambientes sociais, como prisões, quartéis e até mesmo no trabalho".

O senador observa que, entre as manifestações desse comportamento, incluem-se insultos, intimidações, apelidos pejorativos, humilhações, amedrontamento, quebra de pertences, isolamento e assédio moral, além de violência física.

O bullying, como nota Gim Argello, causa enorme sofrimento às vítimas. Isso é mais grave, acrescenta, quando se trata de bullying nas escolas, "por afetar indivíduos de tenra idade, cuja personalidade e sociabilidade estão em desenvolvimento". Ele ressalta que a vulnerabilidade das vítimas costuma ser acentuada pelo fato de elas apresentarem alguma característica que as torna "diferentes" da maioria dos alunos - justamente o que as faz alvos preferenciais dos praticantes de bullying.

Embora os estudos sobre o problema sejam recentes, o senador cita pontos consensuais sobre as melhores formas de prevenir e combater essa prática nas escolas: a conscientização da comunidade escolar, o desenvolvimento de estratégias adaptadas a cada estabelecimento de ensino e o protagonismo dos próprios alunos nesse processo.

Agência Senado

Projeto de plebiscito sobre comércio de armas é apresentado no Plenário

A proposta de autoria do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que prevê a realização de um plebiscito nacional sobre o comércio de armas de fogo foi apresentada ao Plenário na terça-feira (12). Com isso, o projeto de decreto legislativo começa a tramitar, seguindo inicialmente para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Em reunião pela manhã do dia 12, Sarney obteve o apoio de líderes partidários para apresentação do projeto. De acordo com o senador, se o Congresso aprová-lo, nova consulta popular sobre o tema será realizada no primeiro domingo de outubro deste ano.

Agência Senado