quarta-feira, 26 de maio de 2010

TRINÔMIO DE SEGURANÇA

SEGURANÇA

A estratégia da segurança moderna está baseada no triângulo.

CONCEITO MODERNO
RISCOS + AÇÃO + DETECTAR ...
RISCOS: são os perigos e ameaças existentes e ou potenciais.
DETECÇÃO: é a forma como a empresa ou instituição identifica a contingência, monitorando e supervisionando as condutas. Basicamente a detecção deve ser realizada através dos meios eletrônicos ativos da segurança.
AÇÃO: é a resposta pronta e efetiva ao risco.
COMO ATUA SETOR DE SEGURANÇA
· Recursos Humanos
· Tecnologias

Visando
· prevenção,
· detecção e
· monitoramento

A Segurança e como Sistema Integrado de uma somatório de:
· Recursos Humanos,
· Equipamentos e
· Meios tais como:
> Proteção periférica, controle de acesso, sensoriamento, alarmes, monitoramento, circuito fechado de TV, rondas eletrônicas e tecnologia moderna.

Conceito de Sistema Integrado
· a integração do Homem com a moderna tecnologia eletroeletrônica,
· a redução do tempo de resposta e
· reduzir os riscos

Sistema estará diversos sub-sistemas como:
· Barreiras e bloqueios físicos para impedir e/ou dificultar intrusões;
· Equipamentos de segurança para a proteção, detecção, rastreamento e monitoramento;
· Sistemas de comunicações que coletam, integram, transmitem e fornecem relatórios em tempo real;
· Recursos humanos que conduzem as operações e administram o sistema;
· Outras medidas e métodos que dão suporte ao sistema

um sistema essencialmente preventivo aumenta
· a eficiência do serviço de segurança
· ganhos de qualidade,
· produtividade
· eficácia e
· diminuição dos custos operacionais.

Sistema Integrado de Segurança
· Planejamento Estratégico
· avaliar os riscos,
· vulnerabilidades
· e as áreas de atuação da segurança e
> levantar as necessidades em Recursos Humanos,
> Equipamentos e
> Meios.

Os elementos fundamentais para Sistema de Segurança
· o planejamento,
· a tecnologia a adotar e o
· prestador de serviço

INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS
Análise das Necessidades do Projeto

Na fase de análise deve-se proceder com as seguintes metas:
:: Estabelecimento dos objetivos do Sistema de Segurança;
:: Listar as necessidades funcionais a serem atingidas;
:: Identificar e dar prioridade às Áreas monitoradas;
:: Atribuir graus de estado crítico para cada Área ou Elemento do Sistema;
:: Identificar e relacionar as ameaças em potencial em função das categorias de intrusão, sua capacidade esperada, e os modos de ataque;
:: Estimar a capacidade da força de segurança atual;
:: Estimar o poder de eficiência das contramedidas preconizadas.

Engenharia de Sistema e Projeto
Medidas de Proteção típicas deverão ser detalhadas nesta fase do Projeto, incluindo:
:: Definição de barreiras físicas;
:: Instalação de sensores na área interna, externa e perimetral;
:: Circuito Fechado de Televisão (CFTV);
:: Meios de comunicação e transmissão de dados;
:: Coletores de Alarmes e sinais para supervisão de utilidades;
:: Equipamentos periféricos de operação (Microcomputador, impressora, nobreak, Controladores de câmeras PTZ, VCR, etc.).

Esses elementos deverão ser identificados em função de suas características individuais, e de contribuição operacional para com o Sistema, sempre dentro de uma perspectiva de integração. Podemos, então, concluir que o verdadeiro Sistema Integrado será eficiente e sua operação um sucesso, contanto que tenhamos as contramedidas e suas implementações em concordância com:

:: O nível crítico definido para cada elemento do projeto;
:: A dinâmica da ameaça (intrusão);
:: Redução da vulnerabilidade das áreas envolvidas;
:: A conjunção de atuação do pessoal, tecnologias aplicadas, e procedimentos;
:: Eficácia da instalação física.

A Integração
Vem-nos à mente, a complexa equação a ser montada , devendo conter todos os subsistemas que deverão ser levados em consideração, quer sejam sistemas eletrônicos, rotinas internas ou contramedidas de segurança, recursos humanos, meios de comunicação com o ambiente interno e externo, etc.

A Implementação
Na maioria dos casos, usuários não conscientes, confundem a terminologia e o real sentido de Implementar ou de Incrementar um sistema existente. Assim, vale a pena ressaltar que, uma vez implantado um Sistema, seguindo-se os critérios de um Projeto no qual aplicamos os conceitos acima relacionados, decorridos pois um bom período de avaliação dos benefícios advindos da implantação do sistema, sugerimos que se proceda então com uma real avaliação de sua funcionalidade.

Levando-se em conta os prós e contra de cada elemento deste sistema e não perdendo de vista os objetivos a serem alcançados, podemos então proceder com uma implementação do Sistema, adicionando de modo racional, novos elementos. Vale a pena ressaltar a importância da Realimentação de Dados, onde a parte responsável pela Operação deve efetivamente fornecer dados históricos , cuja consistência é fator fundamental para que o Técnico de Sistemas se apóie e tenha embasamento técnico suficiente para não somente acrescentar novos elementos ao Sistema, mas também consiga eliminar aqueles que não satisfazem a configuração funcional existente e que se deseja implementar.

Logo, a satisfação que um usuário-final tem em se implementar um Sistema, nem sempre é transparente para ele em termos de elementos do sistema. Na maioria das vezes o histórico que foi enriquecido com o registro de vários eventos, nos leva a propor inclusive uma redução no número de elementos integrados ao Sistema original, a fim de que facilite e racionalize a operação do dia-a-dia, sem muito transtorno para o Operador e para o Gerente do Sistema.

Operação do Sistema
Operar o Sistema é sem dúvida delicioso para os operadores que no dia-a-dia visualizam dezenas de câmeras de CFTV, sinalizações coloridas de alarmes em áreas sinalizadas com diversas cores na tela do microcomputador, recebendo mensagens previamente definidas pela Gerência da Segurança. Para que este sonho realmente se realize e se concretize no dia-a-dia, é preciso realmente que tenhamos uma consistência total em todos os subsistemas envolvidos. Certamente que, os critérios operacionais definidos ao longo da definição do projeto, e certamente implementados numa segunda fase, refletirão no modo de operação.

SEGURANÇA OU VIGILÂNCIA?

Por Sandra Marina
Em uma recente conversa com um velho amigo, este me contou de seus planos de instalar um sistema de segurança em uma de suas escolas. Sua justificativa para investir neste projeto me chamou a atenção: "ter maior segurança" e, por sua vez, "vigiar" os movimentos de seu pessoal em áreas "estratégicas".

Estava tão entusiasmado por me explicar os detalhes que não se deu conta de que meu pensamento estava longe demais, pensando que meu pobre amigo havia caído nas mãos de um "vendedor de equipamento", não de um perito em segurança.

Me deu muita pena de ver em seu rosto uma mistura de preocupação e irritação quando lhe disse que se não levasse em conta muitos detalhes que poderiam reverter contra si, estava se arriscando a realizar a operação mais cara e inútil de sua vida. A seguir lhe fiz algumas perguntas: Já pensou em quem vai abrir a escola e desativar o sistema de alarme quando você não estiver-lá? Quem vai vigiar os monitores do sistema de CFTV, e perante quais circunstâncias o operador deverá reagir? Quem vai administrar o sistema de controle de acesso? Já pensou em contratar mais pessoal para assumir algumas destas tarefas? Sabe qual a experiência de mercado da empresa que vai realizar o monitoramento de seu sistema de alarme?
Finalmente, após uma longa discussão, meu velho amigo concordou que seu principal objetivo é de vigiar ocasionalmente o trabalho de seus empregados para assegurar-se de que cada um esteja desempenhando seu trabalho, sobretudo na área de bebês. Esta última área parecia ser a única que realmente o preocupava e, segundo disse, preferia vigiar a mesma pessoalmente.

Concluindo, ao invés de um sistema de segurança ele necessitava um sistema de vigilância. Finalmente, meu amigo não descartou a idéia do sistema de alarmes, porém se convenceu de que seria necessário contratar duas outras pessoas de absoluta confiança que se ocupariam da operação do sistema, além dele.

Como mostrado nesta estória, a segurança não é um simples ato comercial, mas sim um processo estruturado de análise e estudo dos problemas que nos permita tomar decisões acertadas. Somente desta maneira podemos garantir a efetividade da operação dos produtos e/ou serviços nos quais vamos investir. É precisamente na hora do investimento que cometemos um dos erros mais contraproducentes: basear nossa decisão de compra em preço. É incrível a quantidade de empresas que preparam seus orçamentos de investimentos em segurança a partir do "conhecimento" de seus amigos mais chegados, ou das cotações de equipamentos que solicitaram de empresas listadas nas páginas amarelas. É muito triste ver como os futuros compradores recusam a oferta de empresas sérias quanto a uma visita para avaliar suas necessidades, tal como deve ser feito. Ao contrário, apenas perguntam: "Quanto custa?"

Tampouco estou dizendo que o preço não seja um fator importante a ser levado em conta. Assim como nas pessoas "maioridade" não é sinônimo de "maturidade", na segurança "custoso" não é igual a "melhor". A realidade é que a resposta às necessidades do cliente sempre devem passar pelo filtro de uma boa análise de suas características particulares. Este estudo poder ser tão simples como o da estória de meu amigo, ou tão complexo como o requerido pelas grandes empresas e, independente da forma ou do método utilizado para tal, o importante é que seja feito.

Entretanto, faça uso de seu bom senso e deixe o resto a encargo de um perito em segurança. Desta forma, você terá mais tempo para dedicar-se ao que pode fazer com perfeição: prover informação detalhada e estudar resultados.

Procure por um profissional verdadeiro, mesmo quando seu projeto for pequeno como o do meu velho amigo. Para um experiente em segurança que assim se julgue, e que realmente o seja, não importa o tamanho, o volume, a capacidade ou a importância da empresa ou do negócio que você precisa proteger.